Planejamento reformista-progressista, instrumentos urbanísticos e a (re) produí§í£o do espaí§o em tempo de neoliberalizaí§í£o. Uma exploraí§í£o a partir do caso de Sí£o Bernardo do Campo (Sí£o Paulo)
DOI:
https://doi.org/10.4067/S0250-71612020000100203Palavras-chave:
planejamento urbano, governo local, mercado da terraResumo
Argumentamos que a maior articulaí§í£o entre a teoria do planejamento e a economia política/geografia crítica a partir da leitura analítica dos conflitos sociais que acompanham o desenho e a execuí§í£o dos instrumentos urbanísticos gera novo conhecimento sobre a neoliberalizaí§í£o urbana em países emergentes como Brasil. Desenvolvemos o raciocínio a partir de um estudo de caso sobre os limites e potencialidades do planejamento redistributivo-progressista na cidade de Sí£o Bernardo do Campo (Grande Sí£o Paulo), que simboliza a trajetória espacial, socioeconí´mica e política do regime desenvolvimentista brasileiro. A análise mostra que um governo local compromissado com as premissas do planejamento urbano inclusivo e com capacidade técnico-operacional para implementá-las, deparou-se com vários desafios. Ao mesmo tempo, o setor imobiliário mostrou notável capacidade para alavancar os mercados de terra e para preencher Í€“ou esvaziarÍ€“ os instrumentos urbanísticos associados a esses mercados, negando-lhes o caráter inerentemente progressista ou neoliberal-mercantil, conforme idealizado por muitos planejadores.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista EURE - Revista de Estudios Urbano Regionales

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Al momento de aceptar la publicación de sus artículos, los autores deberán formalizar la cesión de derechos de autor a EURE, según las condiciones establecidas por la Revista.
Ésta establece que el autor autoriza a EURE de manera gratuita, exclusiva e ilimitada a reproducir, editar, publicar, distribuir, publicitar, comercializar y traducir el artículo, a cualquier soporte conocido o por conocer y desarrollar.
Del mismo modo, los autores aseguran que el artículo propuesto es original, no publicado y no propuesto para tal fin a otro medio de difusión.