A "era urbana" em discussí£o
DOI:
https://doi.org/10.4067/S0250-71612016000300013Palavras-chave:
era urbana, Kingsley Davis, populaí§í£o urbana, transií§í£o urbana, urbanizaí§í£o planetáriaResumo
No contexto do início do século XXI, existem declaraí§íµes que anunciam as tendíªncias urbanas contemporí¢neas e permeiam o discurso acadíªmico, político e jornalístico. Entre os mais citados está a afirmaí§í£o de que agora vivemos em uma "era urbana", porque pela primeira vez na história, mais da metade da populaí§í£o mundial supostamente vive em cidades. Em outros contextos discursivos, ideológicos e geográficos, a tese da era urbana tornou-se uma forma de senso comum; em torno da qual se colocam questíµes relativas í condií§í£o urbana global contemporí¢nea. Este artigo argumenta que, apesar de sua longa história e influíªncia cada vez mais generalizada, a tese da era urbana é uma base errí´nea para conceituar padríµes de urbanizaí§í£o mundial: é empiricamente insustentável (um artefato de estatística) e, teoricamente incoerente (uma concepí§í£o caótica). Esta crítica está enquadrada no contexto das tentativas do pós-guerra para medir a populaí§í£o urbana do mundo, nas quais as principais questíµes teóricas e metodológicas tem ficado por resolver no discurso da era urbana do início do século XXI. Nas suas conclusíµes, este artigo identifica uma série de abordagens metodológicas para um entendimento alternativo da condií§í£o urbana global contemporí¢nea.
Métricas
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Revista EURE - Revista de Estudios Urbano Regionales

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Al momento de aceptar la publicación de sus artículos, los autores deberán formalizar la cesión de derechos de autor a EURE, según las condiciones establecidas por la Revista.
Ésta establece que el autor autoriza a EURE de manera gratuita, exclusiva e ilimitada a reproducir, editar, publicar, distribuir, publicitar, comercializar y traducir el artículo, a cualquier soporte conocido o por conocer y desarrollar.
Del mismo modo, los autores aseguran que el artículo propuesto es original, no publicado y no propuesto para tal fin a otro medio de difusión.