Externalidades territoriais da governaní§a financeira global

Autores

  • Antonio Daher Pontificia Universidad Católica de Chile; Santiago, Chile.

DOI:

https://doi.org/10.4067/S0250-71612016000200010

Palavras-chave:

políticas públicas, governaní§a financeira, financeirizaí§í£o pública, geografia monetária e cambial, crise

Resumo

As políticas públicas dos organismos estatais eÍ  supranacionais da governaní§a financeira global orientadas a superar a crise implicam na reaí§í£o de financeirizaí§í£o públicaÍ  e daÍ  geopolítica financeirizada, instrumentos de domínio das economias mais desenvolvidas e/ou de concorríªncia entre elas. SuasÍ  políticas pós crise Í€“ preferentemente as monetárias e cambiais -Í  geram externalidades ou Í€˜subprodutosÍ€™ territoriais e urbanos a nível pluri-nacional e local, e se traduzem em uma nova geografia das taxas de juros e seus diferenciais,Í  reorientando os fluxos de capital a distintos países, e em una nova geografia dos tipos de cambio y suas paridades,Í  expressí£o da pugna competitiva entre regiíµes e naí§íµes. Tais políticas, externalizandoÍ  muitos dos custos da crise aos governos e í s sociedades das naí§íµes emergentes, levam a sustentabilidade para uns poucos países Í€“ os mais fortes - em troca de vulnerabilidade para muitos outros Í€“ os mais fracos - em uma desigual redistribuií§í£o socioterritorial dos custos e benefícios dos citados ajustes. A arquitetura global do território resultante de taisÍ  políticas macroeconí´micas demonstra sua ní£o neutralidade geográfica nem social.

Publicado

2016-04-29

Como Citar

Daher, A. (2016). Externalidades territoriais da governaní§a financeira global. Revista EURE - Revista De Estudios Urbano Regionales, 42(126). https://doi.org/10.4067/S0250-71612016000200010

Edição

Seção

Artigos